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Buenas!
Muita gente não sabe a diferença entre esses tipos de cabo, entretanto, todos possuem uma aplicação em comum: efetuar a comunicação do transceptor com o PC, de forma que haja interação entre si. É notável verificar, designações do tipo, “Cabo de Programação, CAT de configuração”, etc, para designar uma interface específica, mas não é bem assim.
Algumas características que essas interfaces possuem, influenciam na acessibilidade com o radio, previa configuração de dados para uso posterior, interligação entre outras interfaces de comunicação – neste caso, em dispositivos que, por sua vez, operam em softwares específicos para comunicação de modos digitais(Echolink, E-QSO, Ham Radio Software, Packet Radio, entre outros).
Abaixo, segue a descrição e distinção entre cada tipo.
Cabo RIB
Suas particularidades se destinam a efetuar ajustes de configuração em equipamentos que, por sua arquitetura, operam com características pré-determinadas – não havendo necessidade de ajustes posteriores, quando em  operação.
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Fonte: RibRadio
Exemplos: Radios da Motorola, Vertex, Kenwood, Relm, se fazem do uso deste tipo de interface.
Atualmente, alguns radios CB utilizam desse recurso. A exemplo, cito o AT-5555, BR-9000, BR-9200, Striker SR955HPC.
Cabo CAT
Esses cabos se destinam a efetuar a operacionalidade total – ou parcial –  do transceptor, através de software especifico para cada modelo de transceptor (entretanto, existem opções independentes de software disponíveis, como o HamRadio DeLuxe, por exemplo).
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Através dele, é possível efetuar o controle de VFO, potencia, modo de operação, controle de banda passante, dentre outros. Designa-se a proporcionar total controle do equipamento, em alguns casos, sem a necessidade da intervenção do usuário, ao equipamento.   A exemplo disso, sua aplicação estende-se ao uso em estações remotas (para acessar o texto, na íntegra, sobre esse recurso clique aqui.)
Eles podem ser constituídos de conexões específicas, para cada transceptor, necessitando sua devida conexão através de conexões dedicadas, que irão, por sua vez, fazer a comunicação ao PC – normalmente, através das portas USB ou DB-9. No Brasil, já existe disponível, através do Sr. Nilson – PU2-PYF – uma interface CAT com conectividade Bluetooth – para equipamentos de HF da Linha Yaesu. Essa interface dá a possibilidade de operar os equipamentos da linha através de software, instalado em Smartphones e Tablets com Android.
CAT SEM FIO
Fonte: RibRadio
Interfaces para Modos Digitais
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Nesse caso, elas são dedicadas, de forma limitada, para o uso de comutação entre o PC e o transceptor, e requer a intervenção do usuário. Normalmente são universais, e algumas apenas requerem a conexão ao transceptor, através da entrada/saída de áudio, aliadas ao comando TX/RX do rádio. Por serem mais simples, não possuem controle de Dial – nesse caso, a necessidade do usuário de ajustar a frequência, através do próprio transceptor, para o destino desejado.
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São mais utilizadas em equipamentos mais antigos, que não dispunham de conectividade para as interfaces antes mencionadas.
Aqui no Brasil, temos a disposição todos estes modelos, produzidos de forma artesanal, e de qualidade inquestionável. É possível encontrar inúmeros esquemas de construção dessas interfaces na Internet, mas daí, parte da perícia de cada um – já me aventurei em construir para meu uso uma dessas, mas sabe como é… funciona, mas no layout final, assusta quem não conhece.
73 a todos!