Visitantes
Notícias da Labre
Postagens populares
-
ANTENA ENCURTADA DE FIO PARA 20 E 80 M ACOPLANDO ELA TAMBÉM FUNCIONA EM 15 M BOBINA DA ANTENA BOBINA SIMPLES PARA 40 E 80...
-
Projeto antena Omini 1x 5/8 vhf QSO com Luiz e Tierres a 100km Antena Omini Caseira que usei para esse QSO. ...
-
Medidas de Cabo Cabo coaxial Para PX Para se instalar um rádio (PX no caso) Você precisa levar alguns fatores em consideração antes de ...
-
Projetos Antenas VHF Exelente antena vertical DUAL BAND / VHF UHF - Com bobina no centro . Antena testada e aprovada em todoas as ban...
-
Boa tarde galera... bom depois de longas pesquisas, acabei partipando no grupo do whatsapp (RADIOAMADORES BRASIL) , e la onde obtive o conta...
-
Modificações para o Voyager VR94 Plus e genéricos Autor: Giovani Alves de Cavalcanti É o seguinte, se o VR94 tiver como PLL ...
-
Como trocar os Tr 2sc 1969 e o 2sc 2166 pelo IRF 520 Sem perder potência e qualidade de áudio em seu rádio PX Voyager, Alan, Super Star, Meg...
-
Neste tutorial o Fábio Alexandre explica como fazer uma antena dipolo para 11metros PX - usando tambem cabo RGC-75 OHMS Tutorial por ...
-
Antena VHF/ UHF de pvc caseira Passo a passo para a montagem de uma prática e econômica antena vhf/uhf de pvc. Você vai precisar d...
-
Bobina de base da antena 2x5/8 bobina central da antena 2 x 5/8 ANTENA PARA 10 OU 11 METROS Obs: com 1,23 m par...
Arquivo do blog
-
▼
2015
(46)
-
▼
março
(8)
- Manutenção rádio Cobra 148GTL NEW MODEL
- Código Morse também conhecido como Telegrafia e CW
- Radioamador Classe C pode fazer fonia em 40 metros...
- RESOLUÇÃO 303 DA ANATEL, DE 02 de JULHO de 2002
- HT Baofeng UV 5R Programar Repetidora
- Modificação de Áudio do Baofeng UV-5RA
- Tutorial como Montar Antena Dipolo 11 Metros
- Cabo de Programação Kenwood Baofeng TYT Zastone Wo...
-
▼
março
(8)
domingo, 29 de março de 2015
Olá amigos.
A finalidade deste post é mostrar a manutenção de um rádio px cobra 148GTL NEW MODEL.
Esse rádio é uma réplica do verdadeiro cobra 148gtl, sendo o new model lançado em 1990 pela empresa MIDLAND.
Este equipamento possui 120 canais, AM,FM,USB E LSB,sendo possivel o uso de canais positivos e negativos tambem.
Em sua saida temos 4 watts em AM e watts em USB/LSB.
Com alguns pequenos ajustes em seus potenciometros,podemos aumentar um pouco sua saida de 4 para 7watts e em usb/lsb nem medi (&:)kkk).
Informações uteis antes da manutenção.
tensão de alimentação : 13,8vcc
corrente nominal: 5A(AM) 8A(USB)
Transistor de saida 2sc 1969.
Excitador de potencia: 2sb823 ou 2sa1012
comutador entre tx/rx: ba4558
Alto falante: Alnico 3W/8Ω
Na foto acima vemos o rádio no estado original de fabrica ( sem modificações).Qualquer problema é so voltar na posição original.
logo abaixo temos a foto dos potenciômetros alterados para termos um ganho na saida.
Observe que a bobina que esta abaixo do fio vermelho (saída para a antena), esta esticada. faça isso apenas nessa bobina.
Algumas pessoas me perguntaram sobre alguns possíveis problemas nesse rádio, afinal de contas nem todo mundo tem um desses e quem tem não tem muita informação sobre como consertar Então vamos lá.
Nesse rádio temos o comutador entre tx/rx que é feito por um ci BA4558 ,localizado pelo circulo vermelho na foto.
Logo ao lado temos um regulador de tensão simples o 7808 que alimenta o ci de amplificação do áudio.O ci ta7222 é responsável pelo áudio do rádio e apenas isso.no mercado é um pouco complicado encontrar esse ci e por isso podemos substituilo pelo TDA2003, ao qual encontramos com facilidade o esquema na internet.
O transistor 2SA1012 ou o 2sb823 é o chaveador de corrente para o ci 2sc1969 que é a saida do radio.Quando o ptt é apertado o comutador ba4558 que é um amplificador operacional duplo, muda o estado do radio de rx para tx, mandando um sinal para o 2sc1012 que alimente a potencia de saida do radio, ou seja se o seu rádio esta apenas recebendo e nao esta enviando uma boa tentativa é a troca do ci 2sb823 por um 2sa1012 que é barato e de fácil acesso no mercado.
O ci de saída 2sc1969 não pode ser substituido e deve estar isolado do chassi junto com o ci 2sc1883 que é um ci complementar para a potencia final do radio.
PROBLEMAS E SOLUÇÕES:
RÁDIO NÃO TEM TX>>>> troca 2sb823 por um 2sc1012 ou trocar o ci 2sc1969.
RÁDIO NÃO COMUTA RX/TX>>>> Trocar BA4558.
RÁDIO NÃO SAI SOM>>>>Trocar TA7222,7808(verificar se o mesmo esta soltanto 8v na saida).
RÁDIO NÃO RECEBE E NEM TRANSMITE>>>> TROCAR 2SC1969 e/ou 2SC1883.
Ppessoal espero ter ajudado.
Qualquer duvida é só perguntar.
A finalidade deste post é mostrar a manutenção de um rádio px cobra 148GTL NEW MODEL.
Esse rádio é uma réplica do verdadeiro cobra 148gtl, sendo o new model lançado em 1990 pela empresa MIDLAND.
Este equipamento possui 120 canais, AM,FM,USB E LSB,sendo possivel o uso de canais positivos e negativos tambem.
Em sua saida temos 4 watts em AM e watts em USB/LSB.
Com alguns pequenos ajustes em seus potenciometros,podemos aumentar um pouco sua saida de 4 para 7watts e em usb/lsb nem medi (&:)kkk).
Informações uteis antes da manutenção.
tensão de alimentação : 13,8vcc
corrente nominal: 5A(AM) 8A(USB)
Transistor de saida 2sc 1969.
Excitador de potencia: 2sb823 ou 2sa1012
comutador entre tx/rx: ba4558
Alto falante: Alnico 3W/8Ω
Na foto acima vemos o rádio no estado original de fabrica ( sem modificações).Qualquer problema é so voltar na posição original.
logo abaixo temos a foto dos potenciômetros alterados para termos um ganho na saida.
Observe que a bobina que esta abaixo do fio vermelho (saída para a antena), esta esticada. faça isso apenas nessa bobina.
Algumas pessoas me perguntaram sobre alguns possíveis problemas nesse rádio, afinal de contas nem todo mundo tem um desses e quem tem não tem muita informação sobre como consertar Então vamos lá.
Nesse rádio temos o comutador entre tx/rx que é feito por um ci BA4558 ,localizado pelo circulo vermelho na foto.
Logo ao lado temos um regulador de tensão simples o 7808 que alimenta o ci de amplificação do áudio.O ci ta7222 é responsável pelo áudio do rádio e apenas isso.no mercado é um pouco complicado encontrar esse ci e por isso podemos substituilo pelo TDA2003, ao qual encontramos com facilidade o esquema na internet.
O transistor 2SA1012 ou o 2sb823 é o chaveador de corrente para o ci 2sc1969 que é a saida do radio.Quando o ptt é apertado o comutador ba4558 que é um amplificador operacional duplo, muda o estado do radio de rx para tx, mandando um sinal para o 2sc1012 que alimente a potencia de saida do radio, ou seja se o seu rádio esta apenas recebendo e nao esta enviando uma boa tentativa é a troca do ci 2sb823 por um 2sa1012 que é barato e de fácil acesso no mercado.
O ci de saída 2sc1969 não pode ser substituido e deve estar isolado do chassi junto com o ci 2sc1883 que é um ci complementar para a potencia final do radio.
PROBLEMAS E SOLUÇÕES:
RÁDIO NÃO TEM TX>>>> troca 2sb823 por um 2sc1012 ou trocar o ci 2sc1969.
RÁDIO NÃO COMUTA RX/TX>>>> Trocar BA4558.
RÁDIO NÃO SAI SOM>>>>Trocar TA7222,7808(verificar se o mesmo esta soltanto 8v na saida).
RÁDIO NÃO RECEBE E NEM TRANSMITE>>>> TROCAR 2SC1969 e/ou 2SC1883.
Ppessoal espero ter ajudado.
Qualquer duvida é só perguntar.
segunda-feira, 23 de março de 2015
Código Morse também conhecido como Telegrafia e CW
No final da página veja um vídeo antigo de uma aula
O que é:
Código Morse é um sistema de representação de letras, números e sinais de pontuação através de um sinal codificado enviado intermitentemente. Foi desenvolvido por Samuel Morse em 1835, criador do telégrafo elétrico (importante meio de comunicação a distância), dispositivo que utiliza correntes elétricas para controlar eletroímãs que funcionam para emissão ou recepção de sinais.1
Uma mensagem codificada em Morse pode ser transmitida de várias maneiras em pulsos (ou tons) curtos e longos:
- pulsos eléctricos transmitidos em um cabo;
- ondas mecânicas (perturbações sonoras);
- sinais visuais (luzes acendendo e apagando);
- ondas eletromagnéticas (sinais de rádio);
Este sistema representa letras, números e sinais de pontuação apenas com uma sequência de pontos, traços, e espaços.
Portanto, com o desenvolvimento de tecnologias de comunicação mais avançadas, o uso do código Morse é agora um pouco obsoleto, embora ainda seja empregado em algumas finalidades específicas, incluindo rádio faróis, e por CW (continous wave-ondas contínuas), operadores de radioamadorismo. Código Morse é o único modo de modulação feito para ser facilmente compreendido por humanos sem ajuda de um computador, tornando-o apropriado para mandar dados digitais em canais de voz.
O código Morse pode ser transmitido de muitas maneiras: originalmente como pulso elétrico através de uma rede telegráfica, mas também como tom de áudio, como um sinal de rádio com pulsos ou tons curtos e longos, ou como sinal mecânico ou visual (ex: sinal de luz) usando ferramentas como lâmpadas de Aldis e heliógrafos. Porque o código Morse é transmitido usando apenas dois estados — ligado e desligado — é uma estranha forma de código digital. O código Morse internacional é composto de seis elementos:
- Sinal curto, ponto ou ‘dit’ (·)
- Sinal longo, traço ou ‘dah’ (-)
- Intervalo entre caracteres (entre pontos e traços)
- Intervalo curto (entre letras)
- Intervalo médio (entre palavras)
- Intervalo longo (entre frases)
- Portanto, o comprimento variável de caracteres do código Morse dificulta a adaptação à comunicação automatizada, então foi amplamente substituída por mais formatos regulares, incluindo o Código Baudot e ASCII.
O que se é chamado hoje de código Morse difere em parte do que foi originalmente desenvolvido por Morse e seu assistente, Alfred Vail. Em 1948 uma distinção das sequências do código, incluindo mudanças a onze das letras, foi feita na Alemanha e eventualmente adotada como o padrão mundial como Morse Internacional. A especificação original do código de Morse, muito limitada para o uso nos Estados Unidos, tornou-se conhecida como Railroad ou Código Morse Americano, e atualmente é muito raro o seu uso.
Desenvolvimento
Pingal um estudante /músico/matemático que viveu na antiga Índia entre 400 e 200 a.C., foi o primeiro a usar um código binário de sílabas curtas e longas (traços curtos e longos), muito similar ao código Morse. Uma sílaba longa é igual ao a controlar um eletroímã localizado no fim da recepção do linha transmissora. Os limites tecnológicos da época tornaram impossível marcar caracteres individuais de uma forma compreensível. Então os inventores tiveram que inventar um método alternativo de comunicação. No início de 1937, William Cooke e Charles Wheatstone operaram telégrafos elétricos na Inglaterra que também controlaram os eletroímãs nos receptores.2 Porém, os seus ponteiros de agulha dos sistemas giravam no sentido de indicar os caracteres sendo enviados. Em contraste, o sistema de telégrafo inicial de Morse e Vail, o qual entrou na primeira operação em 1844, marcou uma fita magnética de papel — quando a corrente elétrica era transmitida, o eletroímã do receptor girava a armação, de modo que começou a arranhar uma fita magnética móvel, e quando a corrente foi removida, o receptor retratou a armação, de forma que uma porção da fita permaneceu sem marca.
O código Morse foi desenvolvido de modo que os operadores pudessem traduzir as identificações marcadas na fita de papel em mensagens de texto. Inicialmente, Morse planejou transmitir somente números, e usar um dicionário para procurar cada palavra de acordo com o número que foi enviado. Porém, o código foi expandido para incluir letras e caracteres especiais, podendo assim ser usado para mensagens mais completas. As marcas curtas foram chamadas de “pontos”, e as longas de “traços”, e as letras mais comuns usadas na língua inglesa foram nomeadas nas menores sequências.
No telégrafo original de Morse, as armações dos receptores fizeram um barulho de clicado como se se movessem dentro e fora da posição da marcação da fita. Operadores logo aprenderam a ler os clicados como o início e o fim dos pontos e traços, mostrando que não é necessário muito tempo para usar a fita.
Quando o código Morse foi adotado no rádio, os pontos e os traços foram normalmente enviados como tons curtos e longos. Isso foi posteriormente provado que as pessoas se tornariam mais hábeis na recepção do código Morse quando é ensinado como uma linguagem ouvida, ao invés de lida de páginas. Para refletir o som do código Morse, profissionais vocalizaram os pontos como “dit” e os traços como “dah”. Quando um “dit” não é o elemento final do caractere, seu som é encurtado para “di” para manter um melhor ritmo vocal.
Mensagens Morse são geralmente transmitidas por uma ferramenta de transmissão manual, como o telégrafo, mas há variações introduzidas pela prática de enviar e receber — operadores mais experientes conseguem enviar e receber em altas velocidades. Em geral, qualquer código representando símbolo escrito como sinais de durações variadas pode ser transmitido por código Morse, mas o termo é usado especialmente para dois tipos de código Morse usado para o alfabeto inglês e símbolos associados.
Companhias de telégrafo cobravam baseada na duração da mensagem enviada. Códigos comerciais elaborados foram desenvolvido para codificar frases comuns em grupos de cinco letras que eram enviadas como palavras simples. Exemplos: BYOXO (Você está tentando sair fora disso?), LIOUY (Por que você não responde minhas perguntas?), e AYYLU (Código não claro, repita mais claramente). As letras desses grupos de cinco letras eram enviadas individualmente usando código Morse. Na terminologia da rede de computadores, poderia dizer que o código comercial é colocada na topo do código Morse, o qual é levado ao topo do código binário, o qual é levado ao topo do rede física de telegrafia. Ainda em uso no radioamadorismo são o Código Q e o Código Z; eles foram e são usados por operadores para serviços como qualidade da transmissão, mudanças de frequências, e telegramas.
Quando considerado como um padrão para codificação da informação, o código Morse teve uma vida próspera que ainda não foi ultrapassado por nenhum outro esquema de codificação eletrônica. O código Morse foi usado como um padrão internacional para comunicações marítimas até 1999 quando foi substituído pelo Sistema de Segurança de Perigo Marítimo global. Quando a marinha francesa cessou de usar o código Morse em 1997, a mensagem final transmitida foi “Chamando todos. Este é o nosso último grito antes do nosso silêncio eterno.”
Recentemente algumas competições de altas velocidades têm sido amplamente divulgadas entre operadores de código Morse e usuários de mensagens SMS de telefone celular. O código Morse tem constantemente ganho as competições, conduzindo à especulação que os fabricantes de telefone celular podem construir um código Morse relacionado para telefones celulares. A ligação traduziria automaticamente o código Morse colocado dentro do texto de modo que poderia ser enviada por qualquer telefone celular que suporte SMS, então o receptor da mensagem precisaria saber código Morse para entender a mensagem. Outra aplicação especulada inclui pegar um aplicação de assistência a código Morse e usando o alerta vibratório do celular para traduzir a mensagem SMS em mensagens silenciosas, leitura “mão-livre” das mensagens recebidas. Alguns celulares ainda têm informativo audível para alguns celulares que permitem código Morse introduzido em mensagens SMS enviadas.
Embora não seja um código usual hoje em dia, alguns grupos ainda o usam, como por exemplo, os Escoteiros e o Clube de Desbravadores.
Código Morse internacional moderno
O código Morse internacional moderno foi criado por Friedrich Clemens Gerke em 1838 e usado por telegrafistas entre Hamburgo e Cuxhaven na Alemanha.3 Depois de algumas modificações secundárias em 1865 foi padronizado pelo Congresso Internacional Telegráfico em Paris em 1865, e posteriormente regulamentado pelo ITU com Código Morse internacional.
O código Morse internacional continua em uso atualmente, porém se tornou quase exclusivamente para radioamadores. Até 2003 ade telecomunicações UIT (ITU, em inglês), designou proficiência em código Morse como parte do exame para licença de radioamadores pelo o mundo. Em alguns países, alguma parcela das bandas para radioamadores continuam sendo reservadas para transmissão unicamente em código Morse.
Desde que Morse confiou em um único sinal de rádio, necessitou-se de equipamentos menos complexos que outras formas de radiocomunicação, e pode ser usado com ruídos muitos altos e ambientes com baixo sinal. Requer também menos largura de banda que comunicações com voz, normalmente 100-150 Hz, comparada com os 4000 Hz de banda de voz. O uso extensivo de pro-sinais, Código Q, e formatos restritos de mensagens codificadas (típicas de comunicação entre operadores) facilita a comunicação entre radioamadores que não dividem o mesmo idioma e têm grande dificuldade em comunicação de voz.
Código Morse também é popular entre operadores QRP por possibilitar comunicações a distâncias muito longas, com baixa potência. A habilidade de recepção pode ser sustentada por operadores treinados até mesmo quando o sinal é dificilmente ouvido, pelo fato de que a energia transmitida é concentrada dentro de uma pequena largura de banda, tornado possível por usar filtros receptores estreitos, que suprimem ou eliminam interferência em frequências próximas. A largura de onda estreita também tira vantagem da seletividade auricular natural do cérebro humano, futuramente aumentando a capacidade de receber sinais fracos.
A Conferência Mundial de Radiocomunicação de 2003 tornou opcional o conhecimento de código Morse para licença de radioamador.
Radioamadores e militares qualificados em código Morse podem freqüentemente entender código a taxas excedendo 40 WPM(palavras por minuto). Concursos internacionais em código acontecem ocasionalmente. Existem também alguns clubes de radioamadores que requerem altas velocidades em transmissão e recepção, o maior deles tem o padrão de 60WPM. Em julho de 1939 em um concurso em Asheville, Carolina do Norte, Ted R. Elroy marcou um recorde ainda não quebrado de 75.2WPM. No seu livro on-line de alta velocidade de transmissão, William Pierpont (N0HFF) anota alguns operadores que talvez tenha passado 100WPM. Por esse ritmo eles estão ouvindo frases e sentenças em lugar de palavras.
Embora a tradicional chave telegráfica (chave direta) ainda seja usada por vários amadores, o uso de chaves semi e totalmente automáticas prevalece atualmente. Programas de computador são também freqüentemente empregados para produzir e decodificar sinais de código Morse. A maior velocidade já enviada por uma chave direta foi alcançada em 1942 por Harry Turner ( W9YZE ) que alcançou 35WPM em uma demonstração numa base do exército estado-unidense.
Em 24 de maio de 2004, no aniversário de 160 anos da primeira transmissão telegráfica, o IUT adicionou o caractere “@” (arroba) ao código Morse, como um “AC” juntos. O novo caractere facilitou o envio de endereços de correio eletrônico por código Morse e isso é notável, já que é a primeira adição ao código Morse desde a I Guerra Mundial.
a duração de um dit. Espaços entre letras em uma palavra têm a duração de um dah (3 dits). Espaços entre palavras têm a duração de 7 dits.
Esse aprendizado de código Morse é frequentemente ensinada para enviar e entender letras e outros símbolos nos seus objetivos de velocidade, que é com relativa normalidade o ritmo dos pontos, traços e espaços em cada símbolo para aquela velocidade. Espaços exagerados entre símbolos e palavras são usados para dar um tempo para pensar, que pode ser reduzida com a prática e a familiaridade. Isso torna a forma do som de letras e símbolos fácil de se aprender. Esse método de ensinar é chamado de método de Farnsworth. Outro método de ensino popular é o método Koch, que usa a velocidade designada de início, mas começa com apenas dois caracteres. Uma vez conseguido copiar sequências que contêm esses dois caracteres com 90% de precisão, outro caractere é adicionado, e assim até todos os caracteres serem dominados.
Código Morse é freqüentemente falado ou escrito dessa forma:
— — ·-· ··· · / -·-· — -·· ·
Dah-dah dah-dah-dah di-dah-dit di-di-dit dit, Dah-di-dah-dit dah-dah-dah dah-di-dit dit.
Note que que há um pequeno pormenor em aprender a ler código Morse escrito como está acima, o som de todas as letras e símbolos precisam estar compreendidos, para aprender e receber.
A velocidade do código Morse é tipicamente especificado em palavras por minuto (WPM). O padrão paris define a velocidade de transmissão como o ritmo de ponto e traço necessário para enviar a palavra “Paris” um dado número de vezes por minuto. A palavra Paris é escolhida porque tem precisamente 50 “dits” baseado no ritmo do livro de texto.
Fala-se que músicos aprendem o ritmo de caractere em código Morse mais rapidamente que não-músicos. Reciprocamente, código Morse tem sido usado na música, como fonte para padrão rítmico e em gravações, como em Wireless Fantasy de Vladimir Ussachevsky, A Revolta dos Dândis II da banda gaúcha Engenheiros do Hawaii e na música YYZ da banda de Rock Rush.
Arroba [@] ·–·-·
O “@” (arroba) foi adicionado em 2004 e combina A e C em um caractere.
Fonte: Wikipedia
.
Já assistiu uma aula de CW (morse)? Não? Então veja abaixo:
.
Radioamador Classe C pode fazer fonia em 40 metros na frequência entre 7.000 Khz a 7.040Khz ?
A muito tempo, vários Radioamadores Classe C insistem que podem usar a famosa “faixinha” que vai de 7.000 kHz a 7.040 kHz na modalidade fonia, mas vamos ver o que a ANATEL explicou a um questionamento feito pela LABRE SP. A resposta poderá surpreender muitos!!!
.
Classe C
A LABRE-SP vem esclarecer a todos que, com relação às dúvidas que têm surgido a respeito da operação dos Radioamadores Classe C nos 40 metros, solicitamos manifestação da ANATEL a respeito, cuja resposta, na íntegra, segue abaixo:
Para responder o questionamento abaixo, o Regulamento sobre Condições de Uso de Radiofrequências pelo Serviço de Radioamador, anexo à Resolução da Anatel n.º 452, de 11 de dezembro de 2006, assim dispõe:
a) Com relação às faixas de radiofrequências:
.
Art. 6º As estações do Serviço de Radioamador devem ser operadas, de acordo com a Classe do Certificado de Operador de Estação de Radioamador (COER) do Radioamador que a utiliza, definida no Regulamento do Serviço de Radioamador, com o caráter estabelecido nos art. 2º e 3º e em faixas de radiofrequências específicas, conforme a seguir:
.
I – Estações operadas por Radioamador Classe C, devem limitar suas operações às faixas de radiofreqüências listadas na Tabela I;
.
Tabela I
Faixas de Radiofreqüências para Radioamador Classe C
Faixas de Radiofreqüências para Radioamador Classe C
.
Denominação Baseada no Comprimento de Onda
|
Faixa de Radiofreqüências
|
Faixa de 160 metros | 1800 kHz a 1850 kHz |
Faixa de 80 metros | 3500 kHz a 3800 kHz |
Faixa de 40 metros | 7000 kHz a 7040 kHz |
Faixa de 15 metros | 21000 kHz a 21150 kHz |
Faixa de 12 metros | 24890 kHz a 24990 kHz |
Faixa de 10 metros | 28000 kHz a 29700 kHz |
Faixa de 6 metros | 50 MHz a 54 MHz |
Faixa de 2 metros | 144 MHz a 148 MHz |
Faixa de 1,3 metro | 220 MHz a 225 MHz |
Faixa de 70 centímetros | 430 MHz a 440 MHz |
Faixa de 33 centímetros | 902 MHz a 907,5 MHz e 915 MHz a 928 MHz |
Faixa de 23 centímetros | 1240 MHz a 1300 MHz |
Faixa de 13 centímetros | 2300 MHz a 2450 MHz |
Faixa de 9 centímetros | 3300 MHz a 3600 MHz |
Faixa de 5 centímetros | 5650 MHz a 5925 MHz |
Faixa de 3 centímetros | 10 GHz a 10,50 GHz |
.
b) Com relação à potência de operação:
.
Art. 7º Os limites de potência são os estabelecidos a seguir:
(…)
.
III -A potência na saída do transmissor de uma estação do Serviço de Radioamador quando operada por Radioamador Classe C, deve estar limitada a 100 watts RMS;
.
.
c) Com relação às aplicações do serviço em cada faixa de radiofreqüências:
.
Art. 9º O Anexo A contém a lista de aplicações específicas do Serviço de Radioamador com as respectivas características básicas de emissão que lhes são permitidas.
.
Art. 10. As aplicações específicas do Serviço de Radioamador que podem ser utilizadas em cada faixa de radiofreqüências são aquelas relacionadas no Anexo B.
Art. 10. As aplicações específicas do Serviço de Radioamador que podem ser utilizadas em cada faixa de radiofreqüências são aquelas relacionadas no Anexo B.
.
ANEXO B
Aplicações do Serviço de Radioamador por Faixa de Radiofreqüências
Aplicações do Serviço de Radioamador por Faixa de Radiofreqüências
.
B.1. Na Faixa de 160 metros | ||
Faixa de Radiofreqüências (kHz) | Aplicações | Observação |
1.800 a 1.850 | CW | |
1.800 a 1.810 | CW | |
1.809 a 1.810 | CW | Emissões Piloto |
1.810 a 1.820 | Modos Experimentais e modos não citados nesta faixa. | Desde que não interfiram em segmentos adjacentes. |
1.810 a 1.850 | Fonia AM e Fonia SSB | |
B.2. Na Faixa de 80 metros | ||
Faixa de Radiofreqüências (kHz) | Aplicações | Observação |
3.500 a 3.800 | CW | |
3.500 a 3.525 | CW | |
3.520 a 3.525 | CW | Emissões Piloto |
3.525 a 3.580 | Modos Experimentais e modos não citados nesta faixa. | Desde que não interfiram em segmentos adjacentes. |
3.580 a 3.620 | Teletipo SSB, Fonia AM e Fonia SSB | Teletipo SSB prioritário |
3.620 a 3.625 | Dados SSB | |
3.625 a 3.780 | Fonia AM e Fonia SSB | |
3.780 a 3.800 | Fonia SSB | Uso exclusivo para DX |
B.3. Na Faixa de 40 metros | ||
Faixa de Radiofreqüências (kHz) | Aplicações | Observação |
7.000 a 7.300 | CW | |
7.000 a 7.035 | CW | |
7.035 | CW | Emissões Piloto |
7.035 a 7.040 | Dados SSB e Teletipo SSB | |
7.040 a 7.050 | Fonia SSB | Uso exclusivo para DX |
7.050 a 7.120 | Fonia SSB e Fonia AM | Fonia SSB prioritário |
7.120 a 7.140 | Modos Experimentais, modos não citados nesta faixa, Fonia SSB e Fonia AM | Modos experimentais prioritários (não devem interferir em segmentos adjacentes) |
7.150 a 7.200 | Fonia SSB e Fonia AM | Fonia AM prioritário |
7.200 a 7.300 | Fonia AM |
.
Da Resolução 452/2006 acima conclui-se que:
.
1) De acordo com a Tabela I e os anexos B.1 e B.2, as faixas de 160 e 80 metros podem ser utilizadas em toda sua totalidade, de 1.800 a 1.850 kHz e de 3.500 a 3.800 kHz respectivamente. As aplicações específicas do serviço destinam para fonia na classe C as faixas de 1.810 a 1.850, 3.580 a 3.620 e 3.625 a 3.800 kHz, observadas as ressalvas feitas na coluna “Observação”.
.
2) Também conforme a Tabela I, a faixa de 40 metros destinada a classe C vai somente de 7.000 kHz a 7.040 kHz. e de acordo com o anexo B.3, as aplicações específicas do serviçodestinam esta faixa exclusivamente a CW e também a dados e teletipo SSB, não sendo portanto permitido ao radioamador classe C (e também às demais classes) realizar fonia ou qualquer outra modalidade diferente do especificado no anexo B.3 na faixa de 7.000 kHz a 7.040 kHz.
.
3) Complementando, fonia em 40 metros poderá ser realizada de 7.040 a 7.300 kHz, neste caso exclusivamente pelos radioamadores classe B ou A.
.
Fonte: LABRE SP
.
.
>>> Traduzindo para os que tem preguiça de ler ou dificuldade de interpretação de textos –De 7.000 kHz a 7.040 kHz. apenas e tão somente CW e Teletipo SSB, ou seja, ninguém e nenhuma Classe seja A, B ou C pode fazer fonia e completando… SIM, Classe C pode fazer CW nesta “faixinha” de 7.000 kHz a 7.040 kHz. (Salles)
FONTE PROPAGAÇÃO ABERTA
RESOLUÇÃO 303 DA ANATEL, DE 02 de JULHO de 2002
Regulamento sobre a limitação da exposição a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos na faixa de radiofrequência de 9kHz à 300GHz.
Essa Resolução aprova o Regulamento sobre a limitação da exposição a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos na faixa de rádiofrequência de 9kHz à 300GHz. Em palavras simples, o Regulamento determina a que distância um sistema irradiante (antena)deve ficar do local por onde transitem pessoas, de forma que elas não sejam afetadas pelos campos elétricos, magnéticos ou eletromagnéticos.
Esse Regulamento obriga a todas as estações de radiodifusão que tenham um laudo que certifique que suas antenas estão em conformidade com nele estabelecidas, assinado por um profissional habilitado. PORÉM, PARA ESTAÇÕES DE RADIOAMADORES E OPERADORES DA FAIXA DO CIDADÃO, NÃO É OBRIGATÓRIO QUE O AUTOR DO LAUDO SEJA HABILITADO. O próprio Radioamador ou PX poderá, portanto, fazer seu certificado com o respectivo laudo.
NOTA: É obrigatório ter o certificado de conformidade para cada uma das antenas da estação para apresenta-lo quando a fiscalização assim o exigir, sob pena de lacração.
Para o cálculo da altura em que sua deverá estar, são considerados a potência do transmissor, o ganho da antena e a frequência da transmissão. Detalhes de como deve ser feito esse cálculo, com explicações detalhadas e exemplos, você encontrará numa página do site do grupo SAT-FM um excelente trabalho dos colegas PU3XPG, PY3DU e PY2FFZ de onde você poderá inclusive fazer o download de um modelo do relatório que terá de preencher.
Grupo SAT-FM: www.satfm.org/res303/
.
sábado, 7 de março de 2015
Bom dia meus leitores do Blog EQSO Do Brasil, olha eu andei pesquisando em várias comunidades do facebook alguns companheiros perguntando sempre a mesma duvida, Como programar uma repetidora no HT Baofeng UV-5 ou UV-5RA, segue um video bem explicado sobre essa programação a baixo, e os créditos do amigo Alexandre.
Por Alexandre Francisco Taubaté/SP
Até a proxima ;)
Por Alexandre Francisco Taubaté/SP
quinta-feira, 5 de março de 2015
Por João Roberto S. Gândara Ferreira, PY2JF. fonte http://www.cram.org.br/
Eu andava curioso sobre esses HTs Chineses há tempos. Não que eu precise de mais um HT, mas os preços são tão baixos, mas tão baixos, que chegam a custar 10 vezes menos o preço do meu IC-92AD! Tudo bem que não tem D-Star, mas se funcionar as duas bandas já está valendo pelo preço.
Depois de uma breve pesquisa, optei pelo Baofeng UV-5RA modelo 2013. Encontrei no eBay por meros U$49,99. Além do HT dual band, acompanha carregador de mesa (do IC-92AD custa U$69), microfone externo (do IC-92AD custa U$119), microfone de lapela, e pasmem: Frete grátis!
Tudo bem, estamos falando aqui da qualidade Icom comparado a um HT Chinês de um fabricante sem tradição. Quando a esmola é muita, o santo desconfia. Então resolvi pagar pra ver. 25 dias depois recebi o rádio em casa e sem impostos. Declararam como presente e escreveram na embalagem: “conteúdo: 1 Receiver – U$38,00″.
Para minha surpresa, a qualidade visual tanto do rádio quanto dos acessórios é excelente. Eu esperava algo meio marretado, cheio de rebarbas de um plástico vagabundo. Mas o acabamento era igual, senão melhor, do que meu IC-92AD. Claro que não estamos discutindo aqui a tecnologia de um Icom com um Baofeng, mas vamos combinar que se os japoneses não ficarem espertos os Chineses os atropelarão.
Bom, estou com o rádio há apenas 4 dias e estou adorando esse pequeno HT. Daqui umas duas semanas, depois de me familiarizar com ele, vou fazer um review completo com vídeos. Mas por hora, posso afirmar que está valendo cada centavo pago.
Só que algo nesses “chinesinhos” vinha me chamando a atenção. Eu percebia que alguns amigos que usavam estes rádios tinham uma modulação bem baixa. Comparada com os rádios dos três fabricantes tradicionais, sua modulação é algo em torno de 30% do normal. Impossível não identificar alguém com um desses com som tão baixo. Então resolvi fazer uma pesquisa e percebi que é uma reclamação comum. Basta ver os reviews no eHam.
Mas o interessante é que encontrei também várias sugestões de modificações e, inclusive, o esquema elétrico. Então resolvi gravar a modulação de vários rádios, fazer umas comparações e experimentar algumas modificações. O resultado pode ser verificado abaixo. Não tenho a pretensão de chegar ao som de um Icom ou do venerado Kenwood, mas já melhorou muito do que era. Então se tiver um desses “brinquedos” e quiser dar uma melhorada em seu áudio, siga os procedimentos a seguir:
ALERTA
Esse procedimento só deve ser feito se souber utilizar um ferro de solda e tiver alguma experiência com montagens. Caso não tenha habilidade para isso, peça ajuda à um colega que tenha. O autor não se responsabiliza por nada que, por ventura, possa ocorrer durante e após essa modificação. Ela foi feita com sucesso pelo autor e, se resolver fazê-la, é por sua conta e risco.
Ferramentas Necessárias
- Ferro de solda com ponta fina
- Chave Torx T8
- Chave Philips pequena
- Capacitor pequeno de 1 a 4.7uF/25V
Como Desmontar
- Remova a bateria.
- Remova o clip de cinta (se instalado).
- Remova o botão de volume.
- Remova a porca do botão de volume.
- Remova a porca do conector da antena.
- Remova os dois parafusos superiores da parte de trás.
- Remova a trava da bateria e a mola que existe debaixo dela.
- Remova os dois parafusos inferiores da parte de trás.
- Abra a proteção de borracha do plug de microfone.
- Com auxílio de uma chave de fenda pequena, levante um pouco, com cuidado, a traseira metálica pela parte de baixo, apenas o suficiente para poder desencaixar a extremidade superior (potenciômetro e conector de antena). Cuidado para não quebrar o fio do alto falante.
- Remova cuidadosamente o teclado de borracha.
- Adicione um capacitor pequeno, de 1uF a 4.7uF/25V nos pontos conforme mostra a imagem abaixo, tendo cuidado para que os terminais não coloquem nenhum componente em curto. Se for o caso, adicione um pedaço de fita isolante sob os terminais do capacitor:
- Encaixe o teclado de borracha no corpo plástico do rádio.
- Encaixe a capinha do microfone externo nos conectores laterais da placa.
- Encaixe a placa pela parte superior (potenciômetro e conector de antena) no corpo plástico do rádio. Para que a borracha do botão do PTT não dobre ao forçar a placa na posição, coloque uma folha de papel entre ela e o botão, assim a placa desliza sem levar o botão junto.
- Parafuse a parte inferior da placa no corpo do rádio.
- Coloque a mola, a trava e a parte que segura a trava na posição e parafuse-a no lugar.
- Parafuse o clip de cinto se for o caso, caso contrário coloque apenas os parafusos no lugar.
- Instale e aperte as porcas do conector da antena e do potenciômetro.
- Coloque o botão de volume.
- Insira a bateria e verifique se o rádio está funcionando.
HT montado e pronto para usar
Se gostou desse artigo, deixe seus comentários ao lado.
73 de PY2JF
Assinar:
Postagens
(Atom)